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Roda da Vida: Finanças

Esse é um tópico que podemos falar por uma semana inteira e não se esgota… Mas vamos aos principais pontos para cuidar do seu dinheiro:

  • Não deixe que a crise vire o bicho papão que te paralisa. Lembre-se do princípio da PNL, “Tudo que você foca, aumenta!” Então se começo a só pensar no quanto está difícil arrumar emprego, ter uma boa qualidade de vida por causa da crise, a mente fica tão impregnada pelo problema, que não consigo usar a parte criativa para achar a saída, a solução;
  • A maioria da vezes, não é o quanto se ganha, mas o como e no que se gasta. Quando fazemos uma análise no mapa de receitas e gastos de uma pessoa, mesmo que seja uma pessoa que saiba gerenciar bem suas finanças, sempre podemos ver um ralinho aberto, escoando recursos preciosos. Assim, é fácil imaginar o que acontece na vida financeira daqueles que estão apertados ou endividados cronicamente… E é justamente aí que as caras dos clientes se tornam petrificadas! Eles acham que, ou o Coach não foi capaz de entender o quanto ele já está tirando leite de pedra ou ele começa a pensar que o Coach vai mandá-lo cortar as coisas importantes da sua vida (leia-se: nunca mais vou terei lazer ou comprarei uma roupa nova, por exemplo). E o engraçado é que, os profissionais de coach não querem acabar com nenhum setor da vida do cliente, até porque já vimos a importância de manter o lazer, a saúde, etc. Num ciclo de Coaching Financeiro percebemos onde há energia escoando do sistema. Se a questão é só economizar mais, basta fechar os ralos. Caso existam dívidas a serem quitadas, aí temos que perceber qual setor está fora da faixa orçamentária, que responde a um percentual do salário, e é o cliente quem decide o que pode ficar um tempo sem consumir em cada setor que esteja fora da faixa, além de “fechar os ralos”.
  • Se o que se ganha não está suficiente para nossos objetivos (um curso, um local melhor de moradia, um pé de meia) o ideal é criar uma meta de melhoria de renda, o que pode passar por utilizar mais nossos dons e conhecimentos, bem como verificar como fortalecer o nossos pontos fracos ou deficitários. E, seja para incrementar nosso currículo ou para fazer um dinheiro a mais para sair do sufoco, uma fonte de renda extra pode ser a saída de mestre. E pra isso é interessante perceber de quais fatores o mercado, a sociedade local está carente e, dentro dessa lista, qual item você se encaixa melhor.
  • Muita gente peca e não sai da situação do problema porque gasta muito tempo pensando em algo que traga a maior quantia de dinheiro possível por vez… Essa parte das pessoas com problemas financeiros esquece-se do ditado que “de grão em grão a galinha enche o papo”,

por vezes é mais fácil uma entrada menor e mais constante do que uma boa grana que entra agora e depois não sabemos quando voltará a entrar. Muitos profissionais bons ficam em condições financeiras adversas por colocarem seus preços lá no topo, achando que assim estão se valorizando… Não digo para colocar abaixo do preço de marcado, e sim, que em épocas de crise, fazer algo mais acessível ao bolso da maioria, pode ser a diferença entre fazer ou não dinheiro.

  • Outro ponto fundamental e que muitos não se dão conta, é que nem sempre se eu compro o mais barato estou economizando (e isso vale de roupa a material de limpeza). O mais importante é o custo X benefício. Certa vez, uma pessoa comprou três blusas pois o preço estava muito em conta, o valor gasto possibilitaria ter comprado uma blusa boa (mas na cabeça dela, estava lucrando, pois em vez de uma, saíra com três…). Mas a qualidade delas era tão ruim, que ao lavar ficaram deformadas, alargaram tanto que passaram a vestir uma pessoa com dois números acima do dela.
  • Se o dinheiro não está sobrando, vale mais apostar em peças clássicas e de bom tecido, porque sobrevivem aos modismos e às lavagens!!! Isso também serve para acessórios.
  • Outro ponto a considerar – cuidado com as promoções, nem todas valem a pena. E, mesmo que o preço esteja muito favorável, não é vantagem fazer grandes estoques, porque o dinheiro fica ali empatado, o que pode comprometer o fluxo de caixa.
  • Cartão de crédito pode ser uma benção ou uma maldição, dependendo de como se use. O cartão é bom quando me permite aproveitar uma boa promoção, uma oportunidade única de adquirir um bem durável e necessário, desde que entre na minha programação orçamentária, sem causar um desarranjo na contabilidade final; também é bom quando o orçamento está planilhado e sob controle e, ao pagar as contas no cartão, recebo milhas, bônus ou afins, que trazem benefícios extras. Caso contrário, é só mais um modo do dinheiro sair sem que eu perceba e contabilize, e nesse caso, quando me dou conta, o saldo já está no vermelho e o mês ainda está longe de acabar.
  • Geralmente, ao final do primeiro mês de autoanálise orçamentária, o cliente leva um susto em como o dinheiro sai nas pequenas coisas, que por serem tão baratinhas, não damos atenção. Uma vez, uma cliente ficou estupefata em como gastava dinheiro com cafezinhos e chicletes… Ou seja, se gastasse só com um cafezinho na rua e cortasse os chicletes, já conseguiria uma boa economia, sem nenhum corte nas diversões ou coisas que realmente fariam falta para ela. Dica, tenha um caderninho de bolso sempre contigo e qualquer gasto que faça, anote lá. No final do mês é possível perceber onde o dinheiro está indo em coisas bobas, gastos de impulso e que nem ao menos são com coisas importantes ou que gerem um prazer real. Além disso, com esse caderninho é possível perceber qual percentual do salário está indo com moradia, educação, lazer, vestuário, passagem ou carro, etc. O que estiver fora do percentual “saudável” ficará visível e é possível criar uma estratégia de mudança de escolhas e atitudes nesse setor. Ou ficará patente a necessidade de conseguir uma outra fonte de renda.
  • Olhe a sua vida e suas finanças com mente aberta e as boas mudanças saltarão bem na sua frente. Exemplo – aqui no Rio, há um dia de cinema mais barato durante a semana, quem pode aproveitar, é a maneira de manter a diversão, só alterando o dia. No fim de semana, pode-se optar por programas gratuitos. Não houve nenhum corte, só mudança na agenda.
  • Assim como no caso da alimentação, a REEDUCAÇÃO FINANCEIRA não dura uma estação ou uma crise, mas a vida toda e evita futuras montanhas russas no seu tão suado dinheirinho.
  • Caso necessite de uma ajudinha a mais, disponibilizo dois questionários, basta tocar na palavra em azul.

Ponha em prática essas dicas e depois nos conte como mudou pra melhor a sua vida!

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