A PNL diz que o óbvio precisa ser dito, assim para que possamos passar para o próximo item, vale a pena recapitular e considerar certas situações para evitar aparentes paradoxos.
Amor é compartilhar a vida, e não depender de alguém como o ar que se respira. Amar é querer contar os acontecimentos do dia, enquanto deseja as melhores coisas para quem se gosta, e não estar ali por dependência financeira ou emocional. Amar é compreender, apoiar, ajudar no que puder com as metas da pessoa amada, e nem de longe é submeter-se aos caprichos ou manipulações de alguém e nem impor algo semelhante ao outro… Amar é ri sozinha só por lembrar do sorriso da pessoa, é imaginar surpresas, formas de fazer o outro feliz.
Sendo assim, controle, excessos de ciúmes, palavras ofensivas, falta de responsabilidade pela relação assumida, mentiras, ataques de cólera por bagatelas, exigências de provas de amor a todo momento, subserviência, desrespeito (em todos os níveis), invasão são coisas que o amor não comporta, porque são demonstrações de poder, e, relembrando Jung, onde há amor não há poder, já que são sombras um do outro. Lembre-se disso como um parâmetro para a sua relação atual ou se estiver buscando um novo amor. Porque amor, quando é amor vem para somar, para realçar nossas qualidades, para trazer crescimento mútuo, é ter um porto seguro nas lutas e desafios diários e ser o porto seguro de alguém. É saber comunicar o que preciso em termos afetivos e não é dar o que gostaria de receber, mas sim o que o outro precisa para se sentir preenchido emocionalmente.
Daí, vamos para famosas perguntas de Coaching:
1- Minha vida amorosa está como eu gostaria?
2- Se a resposta da pergunta anterior foi “NÃO”, o que posso fazer mais ou parar de fazer para trazer melhoria para esse setor? Faça uma lista dessas coisas
3- Diante dessa lista, qual seria a mudança que mais resultados positivos trariam para mim e para a minha relação (e que já estou apta a realizar), ou para uma futura relação mais saudável? Trabalhe nessa mudança.
4- Que recurso e rede de apoio eu conto, no momento, para sustentar essa decisão e a construção dessa mudança?
Observação: A escolha pode ser terminar uma relação abusiva, porque se é abusiva não é amor. E nesse caso, escolher terminar é uma escolha de amar a si mesmo, entendendo o que há para ser compreendido, curando as feridas, desfazendo os nós internos a fim de colocar-se em condições de encontrar uma nova relação muito mais saudável e substancial, que aí sim, vai merecer o nome de amor!