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Dúvidas Existenciais

Muitas vezes em nossa vida diária e mais especificamente diante de uma situação que se quer muito ou de um problema que está maltratando e queremos muito resolver, surge em meio aos melhores propósitos, no jardim dos bons pensamentos e energias que tanto queremos manter, bem sorrateira, aquela pergunta que fica ecoando repetidamente na cabeça: mas será que vai acontecer o que eu tanto quero? Será que eu realmente mereço isso? São tantos episódios de nadar e morrer na praia, que talvez fosse melhor eu já me preparar para a pior possibilidade, porque assim eu sofro menos….
A questão é que o processo todo é tão sutil que não nos damos conta. E aí quando o resultado negativo surge, deixamos de acreditar.
Então quando acreditamos ter empregado nossos maiores esforços, que a meta era bem formulada e os pensamentos (aparentemente) positivos sobre o tema e não conseguimos obter resultados, deixar a dor vir à tona é a 1ª coisa a considerar, para aliviar a pressão interna. Depois, já um pouco mais refeitos, gastar um pouco do nosso tempo e paciência em perguntas sem julgamentos, pode trazer alguma resposta. Segue uma listinha de perguntas bem úteis, nessas horas:

O que é importante para mim agora? (essa meta me aproxima disso ou não?)
• Uma variante da pergunta anterior: O que acho que seria minha obrigação nesse momento da minha vida?
• Como me percebo nesse momento? E me percebendo assim, ter esse fato realizado combina ou não com esse “Eu Atual”?
• Existe alguma voz dentro de mim que mesmo de modo abafado, acha que isso seria muita pretensão minha ou que não se pode ter tudo na vida ou que isso só acontece na vida de pessoas diferentes de mim?

Se todas essas perguntas tiverem uma resposta ok, supostamente deixa sem explicação o fato de não termos conseguido aquilo tão desejado, não?
Nessas horas, o melhor é se abrigar na fé, na capacidade de observação. Porque muitas vezes, em ocasiões assim, as mudanças de estado necessárias tanto internamente quanto da vida, estão no meio do caminho. Ainda existem quesitos que precisam de tempo. Pra que? Não sei… Sei que se não perdemos o foco nem a energia do estado mais “zen”, uma hora a resposta chega.
Só para ilustrar, certa vez eu desejava muito uma situação. E faltando uma semana para o desenrolar das coisas, sonhei que não conseguia porque faltava um documento (algo que eu tinha e jamais deixaria de levar na ocasião). Pois bem, eu realmente, nadei e morri na praia… Sofri muito na época. Era algo que eu desejava e me empenhei com todas as minhas forças e recursos. Eu sabia que havia feito tudo certo. Chorei por dias, mal conseguia falar sobre o assunto. Quando me fiz essas perguntas que listei, não obtive uma explicação plausível para o naufrágio do meu objetivo.
Nesse mesmo sonho, em vez de ir para casa tentar pegar o que faltava, eu fui para outro lugar. Lá encontrei uma pessoa que não vejo sei lá há quantos anos, com quem não tenho mais nenhum contato. E ela me dizia pra que eu não ficasse assim, que tudo tem uma solução e haveria uma. Ela tentava me ajudar da maneira dela. Depois, um senhor aparecia e me mostrava que tudo ficaria bem, mas antes eu precisava fazer uma coisa. E me mostrava um jardim de inverno com uma mesa e uma cadeira.
Dois anos depois, surgiu uma chance de ter, não só aquele objetivo pretendido, mas algo muito mais definitivo e concreto. Durante o processo, me foi pedido um documento. Algo que eu não tinha acesso; tentei bastante e não consegui. Até que, através dessa pessoa, que havia ressurgido indiretamente na minha lista de contatos, eu soube onde procurar essa peça chave.
No meio do caminho, pude conhecer pontos meus e exercitar tantos outros, que até então, não eram necessários – para ao chegar no meu sonho, poder disfrutar dele não só por um período, mas estar nele e sonhar outros sonhos como consequência daquele ter se tornado real!
Jung dizia que nossa alma sempre tenta falar conosco, nos inspirar e nos comunicar fatos relevantes. E que usa os sonhos muitas vezes para esse intento. Tenho que dizer que é pouco comum o sonho ser tão literal assim e eu tampouco sabia que esse seria o caso.
Procurei durante todo esse tempo achar as respostas, sem julgar, simplesmente buscando confiar mais na minha capacidade de destrinchar os sinais e usando todo o meu querer para me abrigar na fé – no Alto e em tudo que a PNL e meus estudos sobre a alma humana, sobre as Leis Universais me ensinaram. E embora não seja exatamente simples, é possível viver melhor e conseguir coisas que, aparentemente estavam destinadas ao limbo, quando não nos desesperamos e mantemos a mente aberta para o que há para ser percebido, mudado ou simplesmente para o que deve ser trabalhado na espera não ociosa.

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